Moda, Brasil e BRICS 2025

A relação entre o projeto “Moda: a Indústria liderada por Mulheres” lançado no “Mulheres BRICS Fórum de Empreendedorismo” e as oportunidade de mercado para negócios de moda no Brasil comandados por mulheres.

Moda, Brasil e BRICS 2025
Foto de Mia Moessinger na Unsplash

A oportunidade para negócios de moda brasileiros na economia das “mulheres BRICS”

Pense em uma coleção assinada por estilistas de 9 países, criada especialmente para o algodão sustentável brasileiro. O desfile, ainda sem data marcada, está programado para o terceiro trimestre de 2025. Este evento faz mais do que mostrar para o mundo esta fibra que representa muito bem a qualidade da Indústria Têxtil brasileira. Este desfile cria também uma interação da nossa indústria de moda com o mercado e a diversidade estética destes 9 países, gerando novas conexões para todos os envolvidos.

A história deste evento começa com o lançamento do projeto “Moda: a Indústria liderada por Mulheres”  lançado no “Mulheres BRICS Fórum de Empreendedorismo” que aconteceu na Rússia, em 4 de junho de 2024. Mas tem mais, muito mais!

O projeto “Moda: a Indústria liderada por Mulheres”  é apenas uma das iniciativas da WBA, Aliança Empresarial Feminina, consolidada pelos cinco países líderes dos BRICS em 17 de novembro de 2020, na XII cúpula do bloco.

Para entender melhor o impacto da WBA na indústria de moda brasileira, esta organização criada para promover a economia de negócios das “Mulheres BRICS", basta ver o nome deste projeto.

Mas a WBA pretende mais. Muito mais! Entre seus objetivos encontramos a promoção do empreendedorismo de mulheres aliada à criação de redes empresariais femininas entre os países membros dos BRICS, cujo número já dobrou de 2020 para cá. Encontramos também o objetivo de aprofundar a cooperação B2B entre mulheres empreendedoras para aumentar a participação feminina na economia dos países BRICS.

Aqui entramos no melhor capítulo desta história!

Para fazer tudo isso, a WBA criou um banco de dados de startups femininas para conhecer suas iniciativas e necessidades, como por exemplo a necessidade de acesso à informação de mercado qualificada, necessidade de suporte financeiro, de conexões para encontrar parceiros e investidores confiáveis e finalmente, a necessidade de captar oportunidades de penetração em novos mercados.

Para reunir as startups no banco de dados foi criado o “Concurso Startups Femininas BRICS”, que já registrou mais de 1.000 inscritas de 30 países, provando que esta iniciativa da WBA extrapola a economia dos países membros do bloco, gerando este alcance global bastante significativo ainda no início dos trabalhos.

Olhando para esta lista de países dá para entender também o alcance da iniciativa deste banco de dados WBA na criação de oportunidades de mercado para as startups femininas brasileiras. Um universo tão amplo e tão distante do mercado brasileiro com certeza guarda inúmeras e desconhecidas oportunidades.

Os 30 países são Brasil, China, Egito, Etiópia, Índia, Irã, Rússia, África do Sul, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Bielorussia, Botsuana, Indonésia, Zimbábue, Cazaquistão, Colômbia, Lesoto, Quirguistão, Mauritânia, Namíbia, Uzbesquistão, Eswatini, Turquia, República Centro Africana, Tanzânia, Nigéria, Gana, Equador, Vietnã e Honduras.

Muitos destes países nós brasileiros precisamos procurar no mapa antes de começar a conhece-los.

Para facilitar a iniciativa de participar de todas estas oportunidades para o empreendedorismo feminino, com destaque para o empreendedorismo feminino na moda, é importante salientar às interessadas que a WBA possui uma presidente em cada um dos 10 países membros dos BRICS, com chefes nomeados para grupos de trabalho. Aqui no Brasil já são quatro grupos de trabalho em operação. 

A presidente brasileira da WBA é Mônica Monteiro. A chefe do grupo de trabalho da Economia Inclusiva é Ana Costa. A chefe do grupo de trabalho da Segurança alimentar e ambiental é Grazielle Parenti. A chefe do grupo de trabalho da Saúde é Tânia reis e Viviane Saraiva chefia o grupo de trabalho das Indústrias Criativas e Turismo.

Mas porque diante de um universo tão amplo para fomentar a economia feminina BRICS o algodão sustentável brasileiro recebe este destaque no projeto mundial “Moda: a Indústria liderada por Mulheres”?

Em 1° de janeiro de 2025 o Brasil assume a presidência dos BRICS. Este protagonismo brasileiro vai garantir visibilidade e oportunidades para quem escolher se informar e participar. O momento está chegando! É bom começar a se preparar o quanto antes.

Este desfile criado para o algodão sustentável brasileiro atua em parceria com iniciativas já em franca execução como o “Programa Cotton Brazil” criado para mostrar o algodão sustentável brasileiro ao mundo.

Este programa é uma resposta à constatação de que, apesar de reunir todas as qualidades para ter uma participação mais sólida no mercado internacional, o algodão sustentável brasileiro ainda é pouco conhecido pelos mercados importadores.

Conheça também a história do "Programa Cotton Brazil" aqui no conteúdoModacad, uma experiência que comprova o quão valiosa pode ser a participação do seu negócio de moda no Banco de Dados de Startups Femininas WBA. Afinal a captação de parceiros, investidores e oportunidades de mercado são os principais trunfos de um negócio de sucesso em todos os perfis de mercado no mundo.

E todos estes trunfos dependem da conquista de uma visibilidade qualificada e de longo alcance que a Rede de Startups Femininas conectada por este banco de dados WBA com certeza pode proporcionar para o seu negócio.

 Fontes:

  1. Notícias portal da indústria - notícias - internacional - mulheres no Brics conheça o projeto de moda com o algodão brasileiro sustentável.
  2. Site BRICSwomen