Indústria têxtil investe em algodão produzido em agrofloresta
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Imagine um futuro onde o algodão que veste nossas roupas não só respeita o meio ambiente, mas também regenera o solo e traz benefícios às comunidades que o cultivam. Esse é o propósito por trás da colaboração entre a Pretaterra, hub de inteligência florestal, e a Farfarm, uma empresa brasileira especializada em cadeias de suprimentos regenerativas. Juntas, elas estão revolucionando a produção de algodão orgânico em sistemas agroflorestais, integrando sustentabilidade e inovação em um modelo que cultiva algodão ao lado de frutas e espécies madeireiras.
O projeto, que nasceu em Montes Claros (MG), vai muito além da simples colheita de algodão. Ele cria um ecossistema equilibrado, onde 16 espécies diferentes — como coco, mamão, abacaxi e até árvores como o angico — convivem harmonicamente, melhorando a biodiversidade e a saúde do solo. O resultado? Uma fibra que reduz em até 58% as emissões de gases de efeito estufa quando comparada ao cultivo convencional.
Essa iniciativa não apenas ajuda pequenos produtores, mas também abre caminhos para uma moda verdadeiramente sustentável, capaz de restaurar o meio ambiente enquanto oferece produtos de alta qualidade para consumidores conscientes. "A moda tem o poder de transformar vidas, restaurar o meio ambiente e inspirar gerações", comenta Paula, da Farfarm.
A produção de algodão em sistemas agroflorestais é um passo crucial na busca por uma indústria têxtil regenerativa, uma solução vinda da própria natureza. Como destaca Ziantoni, da Pretaterra: "Esse modelo tem o potencial de apoiar a reversão da crise climática, criando uma cadeia de valor que coloca o meio ambiente e as pessoas à frente do lucro a qualquer custo."
Um movimento que não só faz bem para a moda, mas também para o planeta e para as gerações futuras.
Fonte: https://www.agrolink.com.br/noticias/algodao-em-agrofloresta-quer-transformar-a-industria-textil_455785.html