Brasil avança na moda para pessoas com deficiência

O Brasil está se tornando um novo centro para moda inclusiva, com marcas como Tommy Hilfiger e Riachuelo lançando coleções adaptadas para pessoas com deficiência. Explore como esse movimento não só preenche lacunas de estilo, mas também abre portas para um mercado promissor.

Brasil avança na moda para pessoas com deficiência
Crédito da foto:JulPo/istock.com

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A busca por moda acessível e estilosa para pessoas com deficiência (PCD) está finalmente ganhando força no Brasil, preenchendo uma lacuna histórica. Aos poucos, marcas começam a lançar coleções que respeitam a individualidade e a autonomia desses consumidores.

Um exemplo significativo é a coleção Adaptive da Tommy Hilfiger, que já oferecia peças adaptadas em mercados como Europa, Estados Unidos e Japão. As roupas mantém o estilo da marca, mas incorporam modificações funcionais, como fechos magnéticos, velcro, costuras e zíperes laterais com abertura facilitada, além de caimentos pensados para cadeirantes e usuários de próteses.

Esse movimento é não apenas louvável, mas também lucrativo. De acordo com a grife, os consumidores PCD têm um poder de compra impressionante, gastando, em média, 4,8 vezes mais em e-commerce do que o cliente convencional. Com cerca de 1,8 bilhão de deficientes em todo o mundo e uma projeção de mercado de 400 bilhões de dólares até 2026, grandes marcas, como o conglomerado LVMH, já estão percebendo o potencial econômico desse nicho. Embora ainda não ofereçam roupas adaptadas, o grupo investe na formação de designers por meio de workshops ministrados pelo estilista Marc Jacobs.

No Brasil, a população de PCDs é estimada em 45 milhões. Desde 2019, quando a Riachuelo lançou uma linha projetada pelo estilista Alexandre Herchcovitch, o segmento vem se expandindo. A Reserva também criou a Adapt&, que apresenta 14 modelos com design e qualidade equivalentes aos produtos mais vendidos, mas com ajustes ergonômicos.

Além disso, outras marcas como Aria Moda Inclusiva, Adaptwear e Lado B estão se dedicando a atender esse público. A cantora Viktoria Modesta, que utiliza uma prótese na perna esquerda, é uma das inspirações para essas grifes, cuja ousadia em criar figurinos sofisticados está ajudando a promover representatividade e inclusão no mundo da moda.

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Fonte: https://veja.abril.com.br/comportamento/inclusao-fashion-brasil-avanca-na-moda-para-pessoas-com-deficiencias/

Crédito imagem: Crédito da foto:JulPo /istock.com